Thursday, January 27, 2011

Since 1993 "Bizarra Locomotiva"


Precursores da música Industrial no nosso país, os Bizarra Locomotiva são hoje a principal referência do género no panorama musical Português. 


A sua história remonta a 1993, quando Armando Teixeira (voz e maquinaria) e Rui Sidonio (voz) formam uma banda com vista a participar no Concurso de Musica Moderna da Camara Municipal de Lisboa, um evento importante, de ambito nacional, que ja havia dado a conhecer grandes talentos. 

Esse seria tambem o caso dos Bizarra Locomotiva que, vencendo o concurso veem as portas abrirem-se e participam no conceituado festival francês Printemps de Bourges, ao qual regressam em 1994. Miguel Fonseca (guitarra - Thormentor, Mofo, Plastica) vem, entretanto, reforcar o line-up, contribuindo decisivamente para o crescimento do colectivo. 

O ano de 1994 revela-se profícuo em lançamentos: Abril o mes escolhido para o álbum de estreia homonimo, sucedido em Novembro de, First Crime, Then Live. O disco estava organizado em duas partes, uma gravada em estudio e cantada em ingles, e a outra gravada ao vivo em Franca e vocalizada em Português. 


Após participarem na 7ª Bienal de Jovens Criadores da Europa Mediterrânica, os Bizarra Locomotiva empreendem uma bem sucedida tournée nacional. O expoente mximo no que aos espectáculos ao vivo diz respeito , todavia, alcancado em Agosto de 1997, quando actuam no Festival Sudoeste, no ambito da promocao ao EP Fear Now, a par de bandas como os Marilyn Manson e Blur. 

Bestiário, de 1998, constitui o album-paradigma do grupo. Assentando no conceito "O Homem Besta e a Besta Homem" - através do qual recriam figuras mitolgicas que retrata metaforicamente o Homem , o disco evidencia uma abrangência musical mais ampla, acolhendo novos ambientes e sonoridades. A vertente estetica assume, de igual modo, importancia acrescida: o conceito lirico e musical transposto para o palco, no qual Rui Sidónio sai do interior de um "casulo", na abertura dos espectáculos, simbolizando o nascimento da Besta. 

Em 2002, regressam com Homem Maquina, um novo CD conceptual que, de algum modo, da continuidade ao anterior. A Humanidade uma vez mais objecto de critica feroz, pois, embora tenha criado as máquinas, a elas culpabiliza por todos os males à face da Terra. A fronteira entre Homem e máquina esvanece-se. A máquina humaniza-se, o Homem maquiniza-se. A par do álbum, um novo conceito estético e de espectaculo elaborado, desta feita envergando a banda fatos que simbolizam o Homem Maquina. 

Com o ano de 2004 a chegar ao fim, a Bizarra Locomotiva entra em mais uma estacão, num regresso a sonoridades mais cruas que tinham sido intencionalmente negligenciadas no anterior registo retomando a raça pura do Rock industrial. 

Nesta nova paragem ferroviária os gritos regressaram quase em omnipresença. 

"Ódio" o 1º trabalho gravado pela formao actual, que já tinha estado em palco a promover o anterior "homem máquina" e onde o papel de compositor musical principal e produtor passa para as maos de Miguel Fonseca e as liricas para o subconsciente de Rui Sidónio num resultado explosivo e feito para ruír os palcos á passagem da Locomotiva, partilhando-os com bandas como os Young Gods.


Com 16 anos de existência este projecto conta com uma carreira invejável no panorama nacional com 9 discos editados e com uma platina aquando a participação no tributo aos Xutos e Pontapés com o tema “Se me amas”. 

A actuação da banda no festival Super Bock Super Rock 2006 ao lado dos Korn e dos Soulfly, foi a consagração, deixando todagente boquiaberta com o poder da Bizarra Locomotiva confirmando ser o expoente máximo da música industrial em Portugal e marcando com impacto para uma vida sempre quem vê os seus espectáculos. 

Liderando a locomotiva está Rui Sidónio - um dos mais carismáticos gritadores portugueses de sempre a que ninguem fica indiferente ao ver as suas prestações contagiantes em palco. 

2009 e 2010 vão ser marcados pelo álbum mais negro de sempre da história do Rock Português.

Aclamado pela crítica, álbum do ano em vários escaparates, com prefácio do escritor consagrado internacionalmente José Luís Peixoto, o novo “Álbum Negro” é o mais sombrio, pesado e denso trabalho da já longa carreira da banda contando com um convidado muito especial – Fernando Ribeiro dos Moonspell, passageiro assíduo de longa data desta Bizarra Locomotiva. 

Palavras escritas e gritadas por quem sofre o mundo.

Baterias espancadas por quem conheçe o ódio.

Guitarras que urram a dor.

Máquinas que não páram e açoitam em violência.

Mais poderosa que nunca Bizarra Locomotiva e parte para nova viagem, transportando as histórias dos passageiros que viajaram, viajam e viajarão nela.

Esta é a Bizarra Locomotiva de hoje, desde 1993 em movimento, e preparada para viajar muitos mais anos.





Até á próxima estação!

FORMAÇÃO ACTUAL: 


Rui Sidonio - Vox 
Miguel Fonseca - Guitarra 
Alpha - Máquinas 
Rui Berton - Bateria 

Discografia: 

- "Bizarra Locomotiva" - bio cd 10 simbiose records - 1994
- "First crime, Then live" - bio cd 14 simbiose records - 1995
- "Fear Now" - Remixes - bio cd 19 simbiose records - 1996
- "Bestiário" - bio cd 27 simbiose records - 1998
- “XX Anos XX Bandas” – Tributo aos Xutos e Pontapés – (Compilação) – EMI - 1999
- "Homem Máquina" - MetroDiscos 011 02 - 2003
- "Cada Homem" - Single - MetroDiscos 006 02 - 2003
- "Ódio" - Metrodiscos 027 24 - 2004
- “Álbum Negro” – Ragingplanet Records - 2009

WEB:

MYSPACE:

FACEBOOK:

FÓRUM OFICIAL:

Powered by BannerFans.com

No comments:

Post a Comment